sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Fórum representado em Minas

RMB reunida em Minas Gerais, onde foi escrita a Carat de Belo Horizonte

Públicado originalmente no blog Qualquer Bossa.
Um das coisas mais importantes que aconteceram na última Feira Música Brasil não esteve nos palcos, apesar dos ótimos shows que aconteceram em Belo Horizonte entre os dias 8 e 12 de dezembro. Otto, Andreas Kisser e uma turma boa de mineiros, Mestre Vieira, Iva Rothe e Pio Lobato e B Negão fizeram alguns dos ótimos shows que assisti por lá, mas quem foi à Feira para aprimorar-se pensando no futuro do negócio e da política cultural do país estava de olho mesmo em outra movimentação.

Nesse sentido o grande momento foi a consolidação da Rede Música Brasil, uma entidade formada pelos principais agentes da cadeia produtiva da música brasileira hoje, principalmente aquela não diretamente ligada à grande indústria das multinacionais. Essa rede hoje é formada por 18 associações, fóruns e coletivos de amplitude nacional como Circuito Fora do Eixo, Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Música Para Baixar (MPB), Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), Fórum Nacional da Música (FNM) e Colegiado Setorial de Música (CSM), entre outras (veja lista completa abaixo da Carta de BH).

No próximo dia 13 de janeiro, a RMB deve se reunir no Rio de Janeiro para a primeira reunião sem que tenha sido convocada pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), órgão do Minc que tem gerenciado os investimentos públicos federais no setor. A RMB tem como objetivo principal nesse momento pautar a próxima Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, das demandas do setor, aprimoradas e afinadas em uma semana de conversas e negociações durante a Feira Música Brasil.

Resultados práticos da FMB 2010 foram a escolha da executiva nacional do FNM, que saiu reestruturado depois de várias manifestações críticas e muito criticadas dentro da rede, que alegava não ter o FNM um direcionamento coeso de suas proposições. Isso acontece (ou acontecia) porque o FNM reúne músicos de todo o país, que passaram a debater depois da convocação da câmara setorial de música em 2005 pela Funarte, quando esta fundação tinha a frente do Centro de Música exatamente a futura ministra Ana de Hollanda.

Fazem parte da nova Executiva Nacional do Fórum Nacional de Música, eleita em Belo Horizonte, Makely Ka (MG), Naldinho (AL), Du Oliveira (GO), a paraense Gláfira Lobo, representando a região Norte, e o músico e pesquisador paranaense Téo Ruiz, que coordena a comitiva e terá a responsabilidade de conduzir as negociações e conversas do FNM com o novo ministério.

Representantes da Arpub, Federação das Cooperativas de Música, MPB, Casas Associadas e CFE, que também compõem a RMB

Durante a última reunião da RMB, em BH, a Abrafin também anunciou a próxima nova diretoria da entidade. Fabrício Nobre, dos festivais Bananada e Goiânia Noise, atual presidente, e Pablo Capilé, coordenador do Calango, atual vice-presidente, deverão ser substituídos por Tales Lopes, do coletivo mineiro Goma, e Ivan Ferraro, da Feira da Música de Fortaleza.

Outra diretriz importante tirada da RMB, foi da reunião do Circuito Fora do Eixo com a delegação Norte, que integra tanto o CFE quanto o FNM. As duas entidades, que ocupam também o Colegiado Setorial de Música e andaram se estranhando nas listas e fóruns on line, fizeram um pacto de não agressão e de cooperação que deve evoluir, segundo Pablo Capilé, para uma pauta mais efetiva das questões amazônicas dentro da RMB.

Esse foi sem dúvida um momento de suma importância para a nova música brasileira. Seus frutos serão provados e aprovados em breve. E o Pará e região Norte esteve bastante representando nele. Veja mais detalhes no blog da Pro Rock.

Segue abaixo o texto integral da Carta de Belo Horizonte.

CARTA DE BELO HORIZONTE
Reunidos em Belo Horizonte, durante a III Feira Música Brasil 2010, as entidades componentes do Conselho da Rede Música Brasil, principal interlocutor hoje do segmento da música brasileira com o poder público, reconhecem que houve muitos avanços, nos últimos 04 anos, em busca da consolidação de uma política pública estruturada e estruturante para o setor.
A Carta do Recife, em dezembro do ano passado, foi um marco neste sentido, quando sociedade civil e governos se uniram na busca das soluções para os diversos gargalos da cadeia da música. Reconhecendo que muito foi feito, mas que ainda falta muito a conquistar, elaboramos hoje uma pauta que é a expressão do que pensam e reivindicam as principais entidades deste Conselho.

10 PONTOS FUNDAMENTAIS PARA UMA POLÍTICA PERMANENTE PARA A MÚSICA NO BRASIL

1- Agência
A Criação da ANM - Agência Nacional da Música continua sendo um ponto fundamental para que este desenho possa se materializar numa política de Estado.

2- Fomento
Consolidar e ampliar o Fundo Setorial da Música integrado ao Fundo Nacional de Cultura. Lutar pela plena aprovação e posterior implementação do Pró-Cultura e participação efetiva na regulamentação do Fundo Setorial da Música;

3- Marcos Regulatórios
Estabelecer um novo marco regulatório trabalhista e previdenciário e desonerar a carga tributária para o setor criativo e produtivo da música.

4- Direito Autoral
Após encerrada a consulta pública, avançar na revisão da Lei de Direito Autoral e trabalhar pela sua aprovação.

5- Formação
Regulamentar imediatamente a Lei 11.769/2008 que institui a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas e dar continuidade em todas as macro-regiões aos seminários de discussão sobre a sua implementação.

6- Mapeamento
Promover o mapeamento amplo e imediato de toda a cadeia criativa e produtiva da música. Incluir o setor da música na matriz insumo-produto utilizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

7- Comunicação
Garantir a execução da diversidade da música brasileira nos meios de comunicação e fortalecer as redes de emissoras públicas, comunitárias e livres, como canais de divulgação da música brasileira. Criação e fortalecimento dos conselhos de comunicação nas três esferas governamentais;

8- Redes
Estimular e fomentar a formação e organização de redes associativas no campo da música, pautadas nos princípios da economia solidária. Atribuir á Feira Música Brasil e as Feiras Regionais de Música papel crucial na interligação entre as diferentes redes, incluindo os parceiros internacionais, o mercado e as instituições.

9- Circulação
Consolidar, fortalecer e fomentar ações de circulação através das redes de festivais, feiras, casas e espaços de apresentações musicais em sua diversidade. Criar mecanismos que assegurem divulgação, acesso do público aos espetáculos e formação de plateias.

10 - Exportação
Criar um escritório de exportação da música brasileira para fomentar às ações existentes, assim como regulamentar os mecanismos legais para a exportação.

O CONSELHO DA REDE MÚSICA BRASIL É COMPOSTO PELAS SEGUINTES ENTIDADES:

ARPUB,
ABEART,
Academia Brasileira de Música
ABRAFIN,
ABEM, (editoras de música)
ABEM, (ensino de música)
ABPD,
ABMI,
Circuito Fora do Eixo,
CUFA,
MPBaixar,
Fórum Nacional da Música,
Federação das Cooperativas de Músicos,
Casas Associadas,
BM&A,
Fenamusi
UBEM
Colegiado Setorial de Música

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Informe

A reunião do Forum marcada para hoje foi adiada por causa do jogo do Brasil na Copa. Logo divulgaremos a nova data.

domingo, 27 de junho de 2010

Memória da reunião do dia 21 de junho


Presentes na ultima reunião do FPM-PA

O Forum Permanente de Música do Pará reuniu às 18h30 do dia 21 de junho de 2010 na sala de ensaios do Teatro Margarida Schivassappa. Estiveram presentes Augusto Hijo, Marcos Campelo, Renato Gusmão, Elielton Nicolau Amador, Cezar Escócio, Gláfira Lobo e Tchello de Barros. Renato Gusmão apresentou o amigo Tchello de Barros, que já atuou nos Fóruns de literatura e audiovisual no estado do Paraná, e que veio à reunião do Fórum com o objetivo de colaborar com a reorganização do FPM-PA. Tchello disse que o Fórum deve atuar com legitimidade mesmo tendo mais ou menos participantes ativos e falou sobre a importância da comunicação e de algumas ações básicas para consolidar o fórum, sugeriu que o espaço das reuniões seja atrativo aos visitantes e membros do setor musical, oferecendo um bom receptivo e um espaço para apresentações artísticas e divulgação de ações e eventos, entre outras sugestões.
Cesar Escócio falou sobre a atuação de Nicolau no Colegiado e disse que independente da posição a nível nacional, que ele crer ser favorável ao desenvolvimento do setorial do estado, é preciso organizar o fórum e deliberar como será nossa comunicação e nossa articulação política, sugeriu a formação de uma diretoria e presidência. Renato Gusmão disse que já existe uma comissão eleita, reconhecida em assembléia que pode, sim, ser reconhecida como o Fórum, composta pelos delegados eleitos e natos e os suplentes; disse que é preciso pautar o governo e os candidatos com propostas tiradas nas reuniões com certa urgência. Nicolau propôs que os membros dessa reunião formassem uma comissão provisória a fazer a transição dentro do Fórum para uma eleição direta e ampla. Nosso convidado Tchello de Barros sugeriu que o Fórum tenha “coordenações” e “comissões” ao invés de “diretorias” e “presidência” para não melindrar ninguém a respeito de uma autoridade que deve ser construída com a ação e mobilização do Fórum. Nicolau ficou encarregado de formatar um texto base para análise de todos para que, aprovado, possa ser enviado a imprensa, marcado um reunião mais ampla no dia 5 de julho. No próximo dia 28 haverá nova reunião com mobilização nas listas de email e blog, além da mobilização pessoal. Também ficou acertada a apresentação de uma minuta regimental básica na próxima reunião. Esse documento ficou de ser construído coletivamente através de uma minuta parcial. Ficou decidido que a próxima reunião será na sala de ensaios, mas que a seguinte, da outra semana será mais ampla e deverá acontecer no teatro Líbero Luxardo. Hijo ficou de escrever o oficio solicitando a pauta no teatro. Dados esses encaminhamentos a reunião dói dada por encerrada.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Caros amigos da música

Abaixo email de Márcio Macedo sobre a reunião do FPM-PA.
Só uma observação, Márcio, apesar de termos definido as reuniões quinzenais, em virtudade da necessidade de correr com a pauta, foi aprovada uma reunião extraordinária no dia 21 agora, às 18h, no mesmo local da primeira reunião. Margarida Schivassappa.

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Caros amigos da música,


Estive na reunião do Fórum permanente de música ontem no Centur. Mais uma vez fiquei triste em perceber, graças à presença de pouquíssimos, o quanto nossa classe está desiludida das reuniões, assembléias e outros encontros que vêm sendo realizados há um certo tempo. Eu também estive desiludido, mas percebi que tenho culpa também por esse descrédito.


Sei que muitos sabem da importância de estarmos organizados, mas só ter a visão não basta. Sei ainda que existem um milhão de gente nova "arranhando suas violas" por aí, que talvez ainda não tenha tido tempo ou interesse de desenvolver esta visão coletiva.


Não importam os motivos. Existe uma perda enorme em estarmos desunidos, desorganizados. Precisamos recuperar o tempo perdido. Precisamos mostrar aos governantes que somos uma força e que precisamos de atenção.


Ontem decidimos coisas básicas, mas, muito interessantes sobre as próximas reuniões do fórum. Fatos como a presença mínima de músicos daqui nos grandes eventos no Hangar, e o baixo repasse de cachês na Estação das Docas, foram citaos. Entre os avanços, percebemos que os encontros precisam ser quinzenais e com pautas bem enxutas publicadas com bastante antecedência.


Faço uso desse espaço para sugerir aos amigos que estejam mais atentos a essas convocações. Cadastrem-se no blog recém criado www.fpmpara.blogspot.com


Dia 28/06/2010 tem reunião na sala de ensaio do Schivazapa.


(compatilhem este email se acharem importante)


Abraço!

--
Marcio Macedo
M.M Produções Ltda.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Memória da reunião do dia 14 de junho de 2010

Atenção, segue abaixo a Ata para leitura, acrescimos e revisão.

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ATA de reunião do Fórum Permanente de Música do Pará


Estiveram presentes à reunião Marcos Campelo, Marcos Puff, Nicolau Amador, Cesar Escócio, Rand Frank, Gláfira Lobo, Joel Melo, Augusto Hijo, Renato Gusmão, Diego Fadul, Eric Alvarenga, Vera Paoloni, Claudio Puty, e Erika Mohry, que se reuniram às 18h30 do dia 14 de junho de 2010, na sala de ensaios do Teatro Margarida Schivassappa, com a finalidade de discutir a organização do fórum. Na ocasião, o fórum recebeu a visita do ex-chefe da Casa Civil do Estado, Claudio Puty. Nicolau Amador disse que na ocasião era necessário a elaboração de uma pauta estadual, antes de mais nada, para que o Fórum pudesse pautar o próximo mandato estadual e candidaturas legislativas estaduais e federais para políticas que ajudem na consolidação de um projeto da cadeia produtiva, considerando o dialogo com os pré-candidatos algo saudável e republicano.
Claúdio Puty anunciou que está aberto ao diálogo para ajudar a elaborar essa pauta e pediu apoio para a sua candidatura a Câmara Federal bem como se ofereceu para que abra um canal de articulação, discutido com o fórum, para que essas políticas possam ser pautadas pelo governo estadual na possibilidade de reeleição da governadora Ana Júlia Carepa. Cláudio ouviu perguntas e críticas dos membros do fórum e respondeu a elas. O primeiro a se manifestar foi Renato Gusmão que ponderou o discurso da Secult a respeito da mudança de uma política de balcão para a política de editais e considerou que a política de editais ainda não é suficiente para atender as demandas do setor artístico e cultural. Em seguida, Márcio Macedo fez uma observação sobre o potencial artístico do Pará e a necessidade de uma política articulada que envolva o turismo e a economia da cultura dentro do Governo. Ele perguntou sobre a visão de Claudio sobre essa questão. Cláudio respondeu a Gusmão dizendo que o ideal entre a política dos editais e a “política de balcão” deveria se dar através de um modelo discutido com o Fórum e deu o exemplo dos arranjos produtivos locais, investindo em ações que mesmo sem apoio já vem dando certo. Sobre o olhar do governo sobre a economia da cultura, Puty disse que não considera a produção cultural apenas como economia mas como “manifestações do espírito”, no entanto, se tais manifestações podem gerar renda e movimentar a economia ele apóia o investimento nela. No entanto, Puty disse “sinceramente” que o Fórum não deve esperar muita compreensão dos setores da Fazenda e do Planejamento de qualquer governo um olhar mais cuidadoso sobre o setor, pois historicamente os orçamentos contemplam outras áreas. Para ele, essa realidade deve ser mudada a partir da articulação e da pressão política bem como a institucionalização de canais de interlocução com o governo. Na volta da palavra, Augusto Hijo elogiou o apoio que Puty deu na formalização do projeto Pará Pró Mùsica junto ao SEBRAE-PA e disse que essa interlocução poderia se dar através da câmara setorial de políticas sócio culturais ou da formação de uma instancia de governança que seja pautada pelo Forum. Nicolau disse que a economia da cultura é uma matéria nova e que uma política pública construída sobre a base desse conhecimento deve se dar através do estudo das necessidades e das analises dos modelos de desenvolvimento setorial que já existem, como as cooperativas de música, as redes, os fóruns mais estruturados como o de Minas Gerais e outros, e frisou a necessidade de estimular ações associativas entre os vários segmentos da música paraense para que a representatividade junto ao fórum seja melhor qualificada.
Glafira Lobo, Rand Frank, Renato Gusmão e Marcos Puff fizeram falas sobre a política estadual, desde a organização dos teatros até a necessidade de garantir investimentos e participações mínimos em orçamentos e/ou em eventos de grande porte. Claudio Puty explicou que o governo sofreu muito com a crise econômica e que algumas ações planejadas para a cultura tiveram que ser suspensas por causa disso. Ele disse também que a solução para o problema deve ser apontada pelo Fórum e que a iniciativa dele é uma alternativa para pautar o governo e buscar ações, e encerrou sua fala dizendo que gostaria que o Fórum elaborasse uma pauta para que ele possa discutir com o Fórum em outro momento a ser marcado e deixou seus contatos e de sua assessoria para um próximo encontro. Após a saída de Puty, os membros do fórum discutiram a necessidade de maior organização e representatividade para pautar o Governo e as candidaturas. Cesar Escocio sugeriu que cada um traga ao menos dois colegas para a próxima reunião, marcos Campelo sugeriu que as reuniões sejam quinzenais e Renato Gusmão sugeriu que a próxima reunião aconteça extraordinariamente na próxima semana dia, 21, e dia 28, respectivamente, para que a elaboração de uma pauta seja urgente. Nicolau, que estava presidindo a Assembléia, frisou a necessidade de estabelecer um regimento do fórum e sua estrutura organizacional e disse da necessidade de se assumir responsabilidades na execução de cada tarefa para que ninguém se sobrecarregue. As propostas foram aprovadas por consenso. Marcos Puff disse que seria importante chamar outras instituições e Nicolau frisou que deve ser formada uma comissão de articulação para esse trabalho, mas que ninguém pode obrigar as pessoas a participarem do Fórum, o que não nos deve ser empecilho para trabalhar as ações. Sem mais, Nicolau deu por encerrada a reunião e confirmou o próximo encontro para o dia 21, às 18h30, no mesmo local. Eu registrei essa ata.


Belém, 14 de junho de 2010.

Augusto Hijo


Belém 14 de junho de 2010.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

CONVOCAÇÃO

O Fórum Permanente de Música do Pará (FPM-PA) convoca a todos os profissionais da música no Estado do Pará a se fazerem presentes em assembléia do mesmo a ser realizada no dia 14 de junho (segunda-feira) de 2010, às 18h, na Sala de Ensaios do Teatro Margarida Schivassappa (Belém). A pauta da assembléia será marcada por a) informes sobre a Pré-Conferencia Setorial de Música; b) Informes sobre a Conferência Nacional de Cultural; c) Informes sobre a nova composição do Colegiado Setorial de Música do CNPC; e d) formação de comissão estadual de políticas públicas setoriais.

Informações

Nicolau Amador (91) 8116 2706
Gláfira Lobo (91) 8812 0436